Infelizmente não foi bem assim. De acordo com informações obtidas pelo CRF, das 117 vagas ofertadas, 33,33% estão ociosas. Pior: dessas 39 vagas, 28 nem sequer foram preenchidas, sendo que as outras 11 foram perdidas por desistência dos funcionários (veja quadro ao lado). Como explicar esse fenômeno?
Um dos problemas reside no baixo piso salarial da Fundação Florestal. Em qualquer instituição, um salário inicial baixo gera descontentamento e desmotivação dos funcionários, ao longo do tempo. E na Fundação isso só se agrava, dado que o piso é risório. O resultado, perverso para a instituição e para a conservação ambiental, é a saída dos funcionários, gerando alta rotatividade e até a perda das vagas. Foram diversos os casos, entre técnicos e analistas, que desistiram da vaga após serem aprovados em outro concurso.
Outro problema relacionado ao piso salarial baixo é o círculo vicioso que esse fato gera. Imagine se tivermos a perspectiva de realização de novos concursos - algo extremamente necessário - com esses salários? Não seria mais adequado e coerente resolver a situação atual do quadro de funcionários, valorizando-o e o adequando às características do mercado e de outras instituições públicas? Realizar novo concurso, sem ajustar o piso salarial, só irá repetir e agravar o problema, gerando mais esvaziamento e decepções com a instituição.
Se você tiver algum material que pode contribuir com esse debate, por favor, encaminhe para crf.florestal@gmail.com
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