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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Carta aberta sobre a ameaça de desmonte da Educação Ambiental no Estado de São Paulo - AEAESP

Entendendo a gravidade do momento, este CRF publica a "Carta aberta sobre a ameaça de desmonte da Educação Ambiental no Estado de São Paulo" da Associação dos Especialistas Ambientais do Estado de São Paulo – AEAESP e os Executivos Públicos Associados do Estado de São Paulo - EPAESP.

Carta aberta sobre a ameaça de desmonte da Educação Ambiental no Estado de São Paulo

A Associação dos Especialistas Ambientais do Estado de São Paulo – AEAESP e os Executivos Públicos Associados do Estado de São Paulo - EPAESP vêm a público manifestar preocupação com a ameaça de desmonte da Educação Ambiental no Estado de São Paulo e, em última análise, da Política Ambiental no Estado.

Em anúncio realizado pelo Secretário Adjunto da SMA, em 24 de agosto de 2016, foi manifestada a intenção de remanejar o corpo técnico da Coordenadoria de Educação Ambiental - CEA para a Coordenadoria de Fiscalização Ambiental e CETESB, a fim de contemplar as demandas e prioridades estabelecidas pela atual gestão do Secretário do Meio Ambiente, Sr. Ricardo Salles: fiscalização e licenciamento.

A forma abrupta e premente como o anúncio foi realizado; a falta de orientações para os funcionários sobre os possíveis impactos dessas mudanças nos seus direitos, benefícios e no desenvolvimento na carreira; além da demonstração de uma iminente redução da complexa agenda ambiental existente no Sistema Ambiental Paulista a uma única perspectiva de comando e controle, bem como a falta de informações sobre a continuidade dos trabalhos desenvolvidos pela CEA e sobre a efetivação de suas atribuições legais; reforçam a apreensão sobre os riscos de enfraquecimento do quadro técnico da secretaria e de uma possível desestruturação e desarticulação das políticas ambientais em vigor na Pasta.
  
Promover a Educação Ambiental e a conscientização pública para a preservação, conservação e recuperação do meio ambiente, assegurada a participação da coletividade, é dever do Poder Público, instituído pelas Constituições Federal e Estadual e pelas Políticas Nacional e Estadual de Educação Ambiental. No Estado de São Paulo e na estrutura do Sistema Ambiental Paulista, esta obrigação está sob a responsabilidade da CEA, conforme Decreto nº 57.933/12.

A CEA é, portanto, o órgão que tem como principal atribuição promover a execução da Política Estadual de Educação Ambiental (Lei nº 12.780/2007), tendo o papel fundamental de integrar e articular as políticas públicas para a educação ambiental no Estado.

Atualmente, as ações da CEA envolvem, entre outras: a elaboração e coordenação do Programa Estadual de Educação Ambiental na Gestão de Resíduos Sólidos; a articulação para implementação de ações no Plano de Trabalho Integrado com a Fundação Florestal, voltado às unidades de conservação, conselhos e capacitação de gestores de UC; o apoio aos municípios para o desenvolvimento de diretrizes e ações de educação ambiental; a Comissão Permanente de Educação Ambiental, com a participação de todos os órgãos do Sistema Ambiental Paulista, a articulação com os Comitês de Bacia Hidrográficas, sendo, ainda, agente técnico do FEHIDRO para análise de projetos de educação ambiental custeados com recursos do fundo; além do atendimento contínuo ao público, com informações, orientações e doações de publicações na área ambiental.

No último ano, a CEA retomou o processo para regulamentação da Política Estadual de Educação Ambiental, com vistas a: instituir o órgão gestor da Política, a ser compartilhado entre a SMA e a Secretaria de Estado da Educação; criar uma Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, com a participação da sociedade civil; e discutir a implementação de um Programa Estadual de Educação Ambiental.

É importante lembrar que o restabelecimento da Educação Ambiental com status de Coordenadoria na SMA, em 2008, foi fruto de conquistas históricas no âmbito do Sistema Ambiental, referendadas pela luta de um movimento de participação e envolvimento da sociedade civil e do poder público para construir uma política pública de educação no Estado. Abrir mão deste processo é um retrocesso e representa a falta de compreensão sobre a importância da educação ambiental em um sistema de meio ambiente sério e legítimo, enfraquecendo ou podendo inviabilizar suas ações.

O cenário que se desenha sob a atual gestão da Secretaria, a partir deste episódio, nos coloca em situação de alerta e suspeita sobre os rumos que serão dados à Política Ambiental no Estado de São Paulo e, ainda, nos direciona a observar estas ações sob a ótica dos princípios da administração pública, como a legalidade, a moralidade, a razoabilidade, a continuidade e o interesse público.

A AEAESP e a EPAESP, neste sentido, contam com a mobilização e o apoio de toda a coletividade e estão empenhadas para que os direitos dos servidores públicos sejam garantidos e as conquistas da sociedade para a construção coletiva do direito ao meio ambiente sadio sejam pautadas por valores democráticos e éticos, em salvaguarda da justiça ambiental e da transparência no trato da coisa pública.

Associação dos Especialistas Ambientais do Estado de São Paulo - AEAESP
Executivos Públicos Associados do Estado de São Paulo - EPAESP

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Gestão Alckmin vai ampliar lista de propriedades do patrimônio do estado a serem vendidas

Novas  áreas públicas estão na mira do PL 328/2016, localizadas na capital e interior, como laboratórios de pesquisa,  o Complexo Hospitalar do Mandaqui, ETECs , campus de universidades, etc.  Entre diversas áreas, a negociata quer entregar até o Entreposto de Pesca de Santos, localizado em área de Marinha- portanto, pertencente à União.

Veja como foi a Audiência Pública relâmpago que ocorreu ontem, 18 de agosto, aqui  http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2016/08/governo-alckmin-vai-elaborar-novas-listas-de-imoveis-a-serem-vendidos-4471.html

Infelizmente os chamados grandes jornais, emissoras de rádio e TV, além de outras mídias de comunicação ligadas aos grades grupos oligárquicos, nada publicaram sobre mais esta especulação com patrimônio público do povo paulista e brasileiro.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

PL 328/2016: Audiência Pública 'relâmpago' na Alesp

Anunciada subitamente por líder do governo, ocorre hoje Audiência Pública na Alesp sobre o PL 328/2016.
A APQC convoca  veja http://www.apqc.org.br/


Veja http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2016/08/com-nova-manobra-governo-alckmin-pode-mexer-em-pl-que-autoriza-venda-de-imoveis-estaduais-7000.html

Não se trata de ensinar o padre a rezar a missa... mas....

Belezas das nossas áreas protegidas são destaque em revista
Monumento Natural Pedra do Baú: destaque da revista

Você já ouviu falar da Revista Cidade & Cultura? É um projeto interessante realizado por cidades ou regiões que resgata o patrimônio histórico e cultural do município, valorizando a criação artísticas local, preservando o meio ambiente, incentivando e gerando aumento da atividade econômica por meio do turismo sustentável.

Nas duas últimas edições da revista as áreas protegidas do Estado de São Paulo localizadas na Baixada Santista e Serra da Mantiqueira foram destaque, sendo evidenciada suas belezas naturais e atrativos históricos e gastronômicos entre outros, demonstrando a importância que possuem nos contextos econômicos regionais do turismo.

As Unidades de Conservação paulistas são locais ideais para realizar caminhadas ao ar livre, observar e apreciar a natureza, fotografar, realizar um passeio com a família e etc. No site da revista você poderá conhecer um pouco mais dessas áreas e como visitá-las.

Quer saber mais?

São Paulo possui mais de 94 áreas protegidas espalhadas por todo o Estado. Encontre seu Parque e visite!!! Acesse o site da FF clicando aqui.

ATENÇÃO

Gostou da matéria? Acha que esse deveria ser o tipo de conteúdo divulgado no site da Fundação Florestal, um de seus principais meios de comunicação? Pois é...

Em 08 de agosto, foi veiculada no site da FF uma chamada denominada “Ecocenários”. Apesar do nome, é um link para duas matérias de revistas de moda que utilizaram as UCs como cenário para suas modelos. Uma das atrizes atua em uma das principais emissoras de televisão do país, também editora das respectivas publicações/revistas.

Tendo em vista a divulgação, não restam dúvidas de que houve autorização institucional para tal produção, incluindo custos da locação, tudo conforme a legislação preconiza. Até aí, nada contra!

A estranheza, entre vários funcionários, foi verificar que o conteúdo da matéria difundida, com fotos e ‘poses sensuais’, não possuí nenhum contexto com o a temática ambiental, afinal um dos “ecocenários” era o histórico e importante Caminhos do Mar/Estrada da Maioridade- conhecida como Estrada Velha de Santos, que liga os municípios de São Bernardo do Campo e Cubatão, interior do Parque Estadual da Serra do Mar.

Afinal, qual o propósito em divulgar este tipo de conteúdo que não educa e nada acrescenta à reflexão e educação ambiental? Seria essa uma nova estratégia de sensibilização para atrair o público para as UCs?
Enfim, parece que a coisa “não pegou bem” e parte do conteúdo foi retirado do ar (incluindo fotos sensuais), mas não a totalidade da matéria. Veja aqui.

Se queremos consolidar um sistema fortalecido de áreas protegidas, é preciso repensar as estratégias de comunicação, incluindo a nobre missão em divulgar notícias ambientais relacionadas às UCs.

Não acredita no que estamos falando? Clique aqui e veja você mesmo.

Deixamos as questões e respostas para nosso dirigentes e assessoria de comunicação...

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Ato em Defesa do Patrimônio Público, amanhã na Alesp

Amanhã tem "Ato em Defesa do Patrimônio Público" de São Paulo, 11 horas, na Alesp, iniciativa apoiada pelo CRF da Fundação Florestal.

 Convite-16-08-WEB

 Veja matéria www.deputadocarlosneder.com.br/comunidades-cientifica-de-ensino-e-trabalhadores-da-agricultura-reunem-se-em-ato-que-defende-a-manutencao-das-areas-de-pesquisa-do-estado/

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

TJ- SP cassa liminar e PL328/2016 volta a tramitar. Dia 16, ATO em Defesa do Patrimônio Público


O Tribunal de Justiça de São Paulo cassou a liminar que sustava a tramitação na ALESP do PL nº 328/2016, de venda do patrimônio imobiliário dos Institutos de Pesquisa e de Unidades de Ensino do Estado de São Paulo,  obtida pelo Deputado Estadual  Carlos Neder, coordenador do Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos de Fundações Públicas do Estado de São Paulo.
Importante relembrar que entre as 79 áreas destinadas à venda  estão áreas de pesquisa agrícola, muitas das quais  dirigidas a agricultura familiar e também a unidades de educacionais.

No dia 16 de agosto ocorre novo ato contra a venda do patrimônio público, que pertence à toda sociedade.


Veja matéria da Rede Brasil Atual

Veja  Despacho do TJ SP clicando AQUI!

Com o argumento caquético  de que precisa arrumar caixa para a administração funcionar, a gestão do  governo estadual só consegue pensar em desmontar as estruturas de serviço ao cidadão e vender os próprios estaduais – escolas e universidades, edificações, terrenos, fazendas,  além de fazer a concessão de nossas Unidades de Conservação e estações experimentais.

 Mas o 'bom administrador', está perdoando, por exemplo, uma dívida de mais de 116 milhões da multinacional ALSTON, envolvida no famoso e eterno escândalo do metrô- conhecido por toda população. Veja www1.folha.uol.com.br/poder/2016/07/1795379-perdao-de-divida-da-alstom-por-alckmin-sera-investigado.shtml