Há pouco tempo, 28 de janeiro, numa Fundação muito próxima, houve um "conto" que foi encaminhado para os e-mails institucionais, que tratava sobre o Reajuste Salarial de 2015. Nesse conto dizia-se que “[...] à luz do cenário econômico atual, cujas instabilidades e restrições impactam diretamente na relação entre as despesas com pessoal e encargos sobre a receita corrente líquida do Poder Executivo do Estado, [...] não foi possível no período, criar as condições necessárias para aplicação do reajuste salarial e a revalorização dos benefícios, referentes ao ano de 2015”.
Fim do conto, fim da esperança.
Não havia mais nada o que esperar, nem de bom, nem de ruim, um conto com um
final trágico, que revela a desvalorização dos funcionários da FF.
Porém, por essas contradições da
vida, um e-mail encaminhado pela direção executiva da FF em 03/02 trazia consigo
a Portaria 0234/2016, que tratava sobre o novo regimento interno da Fundação
Florestal, aprovado pelos integrantes do Conselho Curador e
endossado/corroborado/avalizado, pelos impolutos membros do Ministério Público do Estado de São Paulo. Se há um novo regimento, quer
dizer que houve alterações em relação ao anterior, então fomos lá comparar, e conferir
se há alguma boa notícia. E eis que, para nossa surpresa, ou não, verificamos
que novas funções foram criadas: duas gerencias, cinco cargos de supervisor de
projetos e quatro novos setores.Se lembrarmos do conto que dizia que não podia aumentar nem um conto, toda essa história de criar novas funções e gerencias poderia parecer meio contraditória, mas ai é que está o segredo, é apenas um conto, um conto de terror. Afinal, já dizia o filósofo alemão Friedrich Schiller: “Todo o caráter coerente consigo mesmo tem sempre razão; perder a razão é a única contradição”.
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