O Parque localiza-se no segundo planalto paranaense, na região denominada Campos Gerais, no Município de Ponta Grossa, às margens da Rodovia BR-376, no km 515, a 20 km do centro da Cidade de Ponta Grossa. O acesso é feito com veículo particular, ou com ônibus urbano que partem em horários regulares todos os dias da semana.
Após deixarmos o carro no estacionamento fomos ao Centro de Visitantes onde, na recepção, recebemos as orientações sobre a visitação na UC.
Durante a semana a visita ocorre apenas de forma guiada, com três saídas por dia. Aos finais de semana, as visitas guiadas também acontecem em horários específicos, porém há a possibilidade de visitas autoguiadas pela área dos arenitos, ou seja, é possível visitar o Parque qualquer dia da semana.
Conversando com o pessoal do Parque, descobrimos que as atividades de uso público administradas por uma empresa público, a Paraná Projetos, que antigamente chamava-se Ecoparaná quando era vinculada à Secretaria de Turismo. Descobrimos também que há a intenção que essas atividades sejam objeto de concessão para iniciativa privada. Os funcionários atuais participaram de um processo seletivo para trabalhar na empresa.
Na área do Centro de Visitantes há também bilheteria, sala de vídeo, sanitários, loja, lanchonete e uma pequena sala de exposição.
A lanchonete do Parque merece destaque, pois trata-se de uma concessão gratuita a uma associação de deficientes físicos do município de Ponta de Grossa que exploram o serviço para angariar recursos para a associação.
Seguindo a visita, após assistirmos a um vídeo institucional sobre o Parque, fomos embarcados em ônibus próprio da Unidade.
O ônibus leva os visitantes até os atrativos do Parque. O primeiro é uma trilha de aproximadamente 2 km que contorna um vale de formações rochosas de arenito que foram esculpidas pelo vento, chuva e sol. As formações são impressionantes e com um pouco de imaginação pode-se notar várias formas nas rochas.
Durante a caminhada, a guia explicou que até 2002 a visitação ocorria de forma desordenada e com pouco controle, por conta disso, muitas formações foram danificadas. A partir desse ano, o Parque passou por uma revitalização e as atividades de visitação passaram a ser organizadas.
O percurso é muito tranquilo e dura em torno de uma hora. Na metade do percurso chega-se a principal formação de arenito conhecido como a "Taça", logicamente não poderia faltar uma fotinha com os amarelinhos.
Finalizado o percurso pelos arenitos todos os visitantes são embarcados novamente no ônibus para visitarem duas furnas e a lagoa dourada.
A área de visitação do Parque de Vila Velha não chega a ser grande, porém é muito bem administrada. Não por acaso, durante a visita, e a partir de informações obtidas na internet, verificou-se que o Parque é tido como uma das “galinhas dos ovos de ouro” para concessão - algo que vem sendo estudado pelo Governo do Paraná, conforme veiculado em site governamental.
Ainda que paire essa ideia de concessão do Parque, fato é que o Uso Público é muito bem gerido na UC, gestão essa, frise-se, realizada pelo Estado. Ou seja, diferentemente de um discurso que procura taxar o Estado como inerentemente ineficiente, o que se viu é que, quando o Estado entende a importância de uma UC, bons resultados podem ser obtidos, com todos ganhando, sociedade e natureza.
Por fim, a experiência vivenciada traz luz para o debate sobre a situação e o futuro das UC paulistas. Apresentando uma realidade mais próxima da vivenciada pela maioria de nossas UC, ao invés de envidarmos esforços para a concessão de áreas, faríamos mais e melhor se utilizássemos estes esforços para fortalecer a Fundação Florestal (a começar pela valorização de seus funcionários) e as instituições do Sistema Ambiental Paulista, como um todo. Que os bons exemplos iluminem os nossos caminhos!
Por fim, a experiência vivenciada traz luz para o debate sobre a situação e o futuro das UC paulistas. Apresentando uma realidade mais próxima da vivenciada pela maioria de nossas UC, ao invés de envidarmos esforços para a concessão de áreas, faríamos mais e melhor se utilizássemos estes esforços para fortalecer a Fundação Florestal (a começar pela valorização de seus funcionários) e as instituições do Sistema Ambiental Paulista, como um todo. Que os bons exemplos iluminem os nossos caminhos!
Mais informações sobre o PE Vilha Velha podem ser obtidas no site site http://www.iap.pr.gov.br/
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