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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

FF tem novos diretores e velhos desafios

Foi publicado no Diário Oficial (veja na página Deu no DO) os nomes de José Toledo Marques Neto, junto à Diretoria Adjunta Administrativa e Financeira, e Luiz Ricardo Viegas de Carvalho, para responder pelo expediente da Diretoria Adjunta para Baixada Santista, Litoral Norte, Vale do Paraíba e Mantiqueira.

O CRF deseja boas vindas aos Diretores e, diante dos inúmeros desafios que a instituição terá de enfrentar, coloca-se à disposição para contribuir com a nova gestão.

No caso do Sr. Toledo, especificamente, podem ser citados como desafios urgentes a regularização dos cargos em comissão da instituição, com destaque para a função de Chefe de Unidade. O CRF apurou, com base em informações disponíveis no Portal da Transparência (dezembro/ 2014), que existe um déficit atual de cerca 29 UC sem um gestor designado especificamente para sua gestão. Ao mesmo tempo, 51 funcionários acumulam a gestão de duas ou mais UC.

Ao se verificar a relação dos agentes públicos da Fundação Florestal nesta função, constatou-se que cerca de 20% dos cargos de Chefe de Unidade estão ocupados por profissionais designados para cumprir outras funções, inclusive em outras instituições.

Outro aspecto que merecerá atenção será a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Fundação (existe uma versão aprovada na 19ª Reunião Extraordinária do Conselho Curador - maio de 1998 - veja o documento em http://goo.gl/OO82u9). Em estudo preliminar no qual foram analisadas as remunerações iniciais e finais, médias salariais e valores pagos no mercado e em outros órgãos públicos, o CRF verificou que os funcionários em cargo/função permanente da FF (Agentes de Recursos Ambientais, Guarda-Parques, Técnicos e Analistas de Recursos Ambientais), possuem salário muito inferior ao praticado em outros locais.

O problema não se resume, contudo, ao baixíssimo piso salarial. A ausência de um instrumento para progressão funcional/salarial tem contribuído não só para a desmotivação de todo o quadro funcional, mas também tem levado a perda de valiosos funcionários aprovados em concurso público – em alguns casos, os aprovados em concurso nem sequer assumem a vaga. Como exemplo deste quadro, podemos citar ainda a existência de 88 cargos permanentes vagos, conforme informação obtida em fevereiro de 2015 no Portal da Transparência.

Veja no link a tabela com as comparações salariais realizadas pelo CRF (http://goo.gl/kqfgMt).

Esses são alguns dos aspectos que o CRF pretende pautar junto à Direção da FF no sentido de construir uma instituição forte, que valorize e respeite seus funcionários, podendo assim cumprir sua missão.

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