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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A gota... ou melhor... o balde d’água fria

É com pesar que constatamos no Diário Oficial de sexta-feira, 4 de setembro de 2015, a recontratação do dentista Carlos Scandiuzzi para o cargo de chefe de unidade de conservação da Fundação Florestal.

Esse mesmo dentista foi denunciado pela reportagem do Estadão como um dos casos de aparelhamento político da nossa instituição.

Para alívio imediato, nesta quinta-feira, saiu a publicação no Diário Oficial da rescisão contratual. Menos mal que o erro tenha sido corrigido.

Entretanto, esse episódio causa desmotivação e descrédito dentro da instituição, pois após um período conturbado, acreditamos que essa nova gestão aparentava estar preocupada com critérios para contratação de funcionários.

É sabido que a admissão de um funcionário percorre (ou deveria percorrer), no mínimo, três setores da Fundação Florestal, a saber:
  1. Diretoria Regional/ Gerência – que seleciona o funcionário mais apto a assumir a gestão de uma UC;
  2. Diretoria Administrativa- financeira / Gerência de recursos Humanos – que solicita documentação entre outros trâmites administrativos, e analisa a contratação;
  3. Diretoria Executiva – que concorda e efetiva a contratação.
Em uma análise simplista, após esse fato, fazemos as seguintes perguntas:
  1. Nesses diferentes setores não foram identificados os problemas tão evidentes nessa recontratação?
  2. O Diretor Executivo não foi alertado do histórico estritamente político do cidadão, para um cargo que deveria ser essencialmente técnico?
Temos aqui um grave problema estrutural dentro da instituição, que como pudemos observar, independe das boas intenções de quem ocupa a cadeira de Diretor Executivo, podendo ser efetivamente corrigida apenas com a institucionalização de critérios para a contratação de cargos comissionados.

Não é à toa que os funcionários incluíram em sua Campanha Salarial o eixo 4, que reivindica: definição de critérios técnicos, públicos, transparentes e responsáveis para a contratação de cargos comissionados.

Após esse tapa na cara de todos os funcionários que ainda acreditam na instituição, já era hora da direção da Fundação Florestal assumir uma postura mais propositiva em relação à esse item, que não depende de orçamento ou recursos financeiros para implantação.

Depende apenas de um posicionamento firme e diligente, com o qual estamos dispostos a colaborar.

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